

Hipogonadismo Masculino (Deficiência de Testosterona no Homem)
O hipogonadismo masculino, condição conhecida como deficiência de testosterona no homem, advém de uma falha na produção adequada do hormônio sexual testosterona, pelos testículos. O hipogonadismo pode levar a diferentes manifestações clínicas, com um impacto negativo na qualidade de vida. Os sintomas dependem do tempo de evolução do problema e da gravidade da deficiência de testosterona.
Os principais sinais e sintomas, frequentemente associados ao hipogonadismo masculino, são:
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Redução do desejo sexual (libido) e da frequência da atividade sexual.
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Disfunção erétil (redução das ereções espontâneas).
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Sensação de desânimo, com redução da energia, da motivação e da disposição para as atividades do dia a dia.
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Aumento da gordura abdominal e diminuição da massa e força musculares.
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Produção deficiente de espermatozoides.
Uma vez confirmado que o homem apresenta concentrações baixas de testosterona no sangue (hipogonadismo), é muito importante se investigar a causa dessa deficiência, antes de iniciar o tratamento.
O hipogonadismo pode ser classificado em duas formas:
Hipogonadismo primário: decorrente de um problema primário nos testículos.
Hipogonadismo secundário: advém de um comprometimento da função do hipotálamo (região do cérebro) e/ou da hipófise (pequena glândula localizada na base do cérebro). No hipogonadismo secundário, essas estruturas, de localização intracraniana, deixam de enviar o estímulo necessário para o funcionamento normal do testículo.
Somente após a investigação adequada da causa da deficiência de testosterona é que se deve iniciar o tratamento específico, que poderá ser feito com ou sem hormônios, de acordo com cada caso.
Fonte: www.endocrine.org (Diretriz da Endocrine Society dos Estados Unidos 2018).